Tire suas dúvidas sobre transplante capilar


O que é megatransplante de cabelos?
Megatransplante é o mais eficiente procedimento cirúrgico para o tratamento da calvície. É o transplante de unidades foliculares, denominados folículos capilares que são extraídos da região doadora na parte posterior da cabeça e transplantados para a área calva. A cada procedimento cirúrgico são transplantados cerca de 2.600 a 3.500 ou mais enxertos, dependendo da quantidade de fios da área doadora de cada paciente, que correspondem de 7.000 a 10.000 mil fios, aproximadamente. Após duas sessões os resultados são cabelos naturais e permanentes.
O que pode ser feito em relação ao padrão masculino de calvície?
Pessoas que sofrem com a miniaturização capilar têm quatro opções para lidar com o problema. A melhor delas é partir para uma cirurgia de restauração capilar, a única solução natural e permanente para a calvície. Pode-se também, nos casos iniciais, optar por tratamentos clínicos como comprimidos, loções ,shampoos, laser de baixa potência, ou utilizar cosméticos em forma de cremes, sprays e pó que, quando aplicados na área calva, ajudam a disfarçar o problema, desde que ainda haja um pouco de cabelo no local. Pode-se ainda corrigir o problema com apliques de cabelo, outra solução não permanente.
Há algum remédio ou loção que faça os cabelos crescerem novamente?
Depende do grau da calvície. Se bem inicial, os resultados são bons. Porém em graus mais avançados, o melhor tratamento é o cirúrgico. Remédios podem retardar a evolução da calvície, mas não fazem nascer novos fios onde já houve a morte da raiz. A solução permanente para a calvície é mesmo o megatransplante de unidades foliculares.
Quem pode fazer uma cirurgia de restauração capilar?
Esse tipo de cirurgia é uma solução definitiva para homens e mulheres acometidos pela Alopecia Androgênica(AAG). Locais cicatrizados com falta de cabelos também podem receber cirurgia.
Sou um bom candidato?
Qualquer pessoa com boa densidade capilar e couro cabeludo saudável é imediatamente um bom candidato para o megatransplante. Um paciente com cabelos e pele claros – em oposição a um paciente com cabelos escuros e pele clara – normalmente tem uma maior densidade capilar, o que facilita o procedimento cirúrgico. Pacientes com cabelos enrolados ou encaracolados precisarão de menos sessões do que alguém com cabelos lisos. Apesar de naturais, os resultados variam de paciente para paciente e podem não alcançar a densidade total ou cobertura que você tinha quando adolescente.
Há algum risco envolvido na cirurgia de megatransplante?
O megatransplante de cabelos é uma técnica cirúrgica moderna e é realizada em ambiente hospitalar, o que proporciona segurança e riscos mínimos.
Devo cortar o cabelo antes da cirurgia?
Não. Com os cabelos mais curtos a cicatriz da área doadora fica mais visível. É mais fácil escondê-la com os cabelos mais compridos. Tecnicamente, para o cirurgião e sua equipe, quando os cabelos estão muito curtos, as dificuldades para a realização do procedimento são maiores.
Que medidas devem ser tomadas antes da cirurgia?
Antes da cirurgia são necessários alguns exames e massagens na região da área doadora. A Clínica Muricy fornece toda a orientação necessária ao pré-operatório do paciente.
Quantas sessões cirúrgicas são necessárias?
Depende do paciente. Normalmente duas sessões do megatransplante são suficientes. Há casos críticos, no entanto, que apresentarão um resultado melhor em uma terceira sessão. Para saber qual o seu caso, fale com o especialista.
Os fios de cabelos transplantados duram quanto tempo?
O megatransplante de cabelo é uma solução permanente. Os fios transplantados são para a vida toda. Eles vão com a memória das raízes da área doadora que nunca sofrem o processo de queda.
Há riscos de que os fios transplantados caiam?
Não. Os fios transplantados vão com a memória da área doadora que nunca sofre a ação dos hormônios. Por mais calvo que a pessoa fique, ele nunca perde os cabelos da região occipital do couro cabeludo. E é desta região que se retiram os fios a serem transplantados para uma nova região chamada de receptora.
Após a cirurgia, que cuidados devem ser tomados com os cabelos transplantados?
Os cabelos transplantados crescem normalmente. São cabelos naturais e que podem ser penteados, cortados e até pintados, após 30 a 60 dias do pós-operatório. Nossa equipe orienta sobre os cuidados com o couro cabeludo e com os cabelos, incluindo o uso de shampoos especiais, métodos de lavagem e medicamentos para melhor crescimento dos fios transplantados.
Depois da cirurgia, em quanto tempo o paciente pode voltar à rotina?
A rotina do paciente pode ser retomada em torno de 72 horas após a cirurgia. O pós-operatório imediato do megatransplante é um período que requer repouso e alguns cuidados especiais como a tomada de analgésicos e o uso de compressas com gelo na região frontal.
Eu tenho calvície. Quanto tempo levará até que eu fique completamente calvo?
Após o início da Alopecia Androgênica ( AAG) a maioria dos homens levará entre 15 e 25 anos para definir seu padrão de calvície. Alguns homens, no entanto, estarão calvos em 5 anos. Existem muitas causas para a calvície, mas são dois os fatores que definem a velocidade da miniaturização capilar: os genes e a atividade hormonal.
A calvície é mais fácil de ser tratada em um estágio inicial ou avançado?
Tratar a calvície logo em seu estágio inicial é mais vantajoso, pois o paciente não terá em seu pós-operatório muitos sinais visíveis do procedimento, bem como as mudanças estetéticas serão menores.
É comum as pessoas falarem em queda de cabelo. Por que esse termo não é correto?
O cabelo não sofre uma queda repentina. O que acontece é que ele sofre um processo gradativo de miniaturização, ou seja, ele diminui em comprimento e espessura. Isso se traduz em uma redução de volume, fazendo com que observe o couro cabeludo através dos fios.
Existe alguma relação entre puberdade e calvície?
Infelizmente existe. O quadro da Alopécia Androgênica, ou calvície, depende da atividade hormonal da pessoa. A puberdade é um período da vida em que há grandes alterações hormonais. É comum o aparecimento da calvície nessa época.
Existe uma verdade científica por trás do hábito popular de associar preocupação à perda de cabelos?
Sempre que passamos por situações de medo, desespero ou angústia, o organismo produz um hormônio chamado cortisol que influencia no metabolismo celular. Anexos cutâneos como unhas e cabelos são prejudicados nessas situações. Porém esta é uma alteração passageira. Estes cabelos e unhas retornam a condição inicial. O estresse sozinho não gera calvície. A pessoa deve ter uma predisposição genética para a calvície.
Meus níveis hormonais estão normais e mesmo assim eu tenho Alopecia Androgênica (AAG). Como isso é possível?
A predisposição genética é um fator decisivo para a calvície. Se os receptores hormonais envolvidos no processo da AAG estiverem programados para ser sensíveis, você pode ter calvície mesmo diante de níveis hormonais considerados normais. Não é a quantidade de hormônios aumentada que gera calvície, é a presença celular do receptor para este hormônio. A presença deste receptor que é determinada geneticamente.
Qual a relação entre gravidez e calvície?
No período da gravidez, normalmente os cabelos permanecem na fase de crescimento ( anágena ) e ficam mais bonitos e volumosos. Já na menopausa e no uso de anticoncepcionais, pode haver alterações sensíveis nos níveis hormonais das mulheres, e essas alterações se refletem no processo químico que desencadeia a calvície.
Por que alguns homens ficam carecas e outros não?
Alguns homens estão predispostos geneticamente à Alopecia Androgênica (AAG) e outros não. Essa influência genética é que vai determinar o quanto os receptores hormonais envolvidos no processo serão sensíveis à Testosterona. Caso essa “sensibilidade” seja grande, o indivíduo terá predisposição à calvície
A Alopecia Androgênica (AAG) tem causas genéticas e hormonais. Existe calvície com outras causas?
Algumas micoses e infecções bacterianas no couro cabeludo também podem desencadear um processo de perda de cabelos, mas estas situações são raras. Cicatrizes no couro cabeludo também podem impedir o crescimento capilar em uma determinada área, gerando uma calvície restrita. Há também outro quadro chamado de alopécia areata, onde a perda de cabelos em áreas do couro cabeludo tem causa imunológica.
O megatransplante de unidades foliculares me parece uma ótima solução, mas o que são unidades foliculares?
É o conjunto formado por um, dois, três ou até quatro pêlos, mais a glândula sebácea e músculo eretor do pêlo, todos envolvidos por um tecido chamado conjuntivo. Os cabelos do couro cabeludo se dispõem em unidades foliculares de um ou mais fios (até 4) que também podemos chamar de Famílias. Quando fazemos a cirurgia de transplante capilar tentamos “copiar” a anatomia natural da região. Na linha anterior colocamos unidades foliculares de um pêlo e a medida que vamos avançando colocamos de 2, 3 e 4 pêlos. No corte dos enxertos também mantemos a anatomia e separamos os enxertos por unidades foliculares.
Essa cirurgia de megatransplante vai produzir novos cabelos na minha cabeça?
O princípio da cirurgia é redistribuir os cabelos. Retirar de uma área que tem muito, para recolocar em outra área que tem pouco ou nada. Nenhum novo fio será criado.






Como funcionam os remédios para a calvície. Eles vão fazer meu cabelo crescer novamente?
Em alguns casos onde ainda não houve a morte da raiz, sim. O medicamento reverte o processo de miniaturização e os cabelos tendem a engrossar um pouco novamente, dando a idéia de que cresceram novos fios. Porém este efeito só permanece se a pessoa continuar a medicação. Se interromper, o processo da calvície se restabelece.
Como, exatamente, funciona o minoxidil?
O minoxidil reverte o processo de miniaturização do pêlo na AAG ao normalizar o ciclo do folículo, prolongando a fase anágena. É nela que a matriz se mantém ativa, produzindo continuamente o fio.
Como, exatamente, funciona a finasterida?
A finasterida atua de maneira diferente do minoxidil. A “estratégia” desse medicamento é atuar como bloqueador da enzima 5 alfa redutase tipo II impedindo a transformação da testosterona em DHT ( diidrotestosterona ), que é o hormônio responsável pelo processo de miniaturização dos fios.

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